Tuesday, May 05, 2009

Ao encarar um livro, o quê exatamente te prende?
A história, o enredo, os personagens, a distração ou a assimilação?
Hum. Tudo pode ser deixado de lado, ou transparecer todos os aflitos pensamentos dentro do momentâneo livro.
Aquilo que te aflinge, que não te deixa concentrar, que deixa por um momento quase mesmo feliz.

As estórias na maioria das vezes rodam entre si e acabam por se encaixar em uma rede de estruturas, que tratam em suma, da mesma coisa. O ser humano. Tão superficial e complexo, o ser humano acaba sendo comandado por impulsos ou por emoções recalcadas. Aí é que a coisa começa a caminhar, desencaminhando de vez.


A assimilação própria do ser humano transporta pro livro o recalque e o estímulo, o que muitas vezes oferece o refúgio da realidade, o escape que tanto se procura e/ou a construção da realidade quista. Um molde (im)perfeito. O que torna o livro interessante é o que é presente no dia-a-dia: a curiosidade e a rede de moldes que acabam por a transformar arte em vida.

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