A caixa se abre
Dela um único momento
esqueça a dor
ela vem com o tempo
A música sai
Flui com o vento
O calor toma conta
Na hora não há arrependimento
Transpira o suor
do corpo em movimento
a explosão da cor
Acabou
Agora
só no próximo dia de pagamento
Thursday, October 22, 2009
Saturday, May 16, 2009
Monday, May 11, 2009
gramado
a grama está
como sempre esteve
musgo
insetos e folhas
mas a grama estará lá
sempre lá
a terra insiste em apoiar
encharcada ou seca
mas
sempre lá estará
o verde às vezes queima
o sol que ajuda
também pode atrapalhar
o vento leva de um ponto
para o outro
mas a grande parte
ficará lá
e ali está
mas o cheiro de jardim
de umidade
de vida
de terra
já nao há
mais lá
como sempre esteve
musgo
insetos e folhas
mas a grama estará lá
sempre lá
a terra insiste em apoiar
encharcada ou seca
mas
sempre lá estará
o verde às vezes queima
o sol que ajuda
também pode atrapalhar
o vento leva de um ponto
para o outro
mas a grande parte
ficará lá
e ali está
mas o cheiro de jardim
de umidade
de vida
de terra
já nao há
mais lá
Tuesday, May 05, 2009
Ao encarar um livro, o quê exatamente te prende?
A história, o enredo, os personagens, a distração ou a assimilação?
Hum. Tudo pode ser deixado de lado, ou transparecer todos os aflitos pensamentos dentro do momentâneo livro.
Aquilo que te aflinge, que não te deixa concentrar, que deixa por um momento quase mesmo feliz.
As estórias na maioria das vezes rodam entre si e acabam por se encaixar em uma rede de estruturas, que tratam em suma, da mesma coisa. O ser humano. Tão superficial e complexo, o ser humano acaba sendo comandado por impulsos ou por emoções recalcadas. Aí é que a coisa começa a caminhar, desencaminhando de vez.
A assimilação própria do ser humano transporta pro livro o recalque e o estímulo, o que muitas vezes oferece o refúgio da realidade, o escape que tanto se procura e/ou a construção da realidade quista. Um molde (im)perfeito. O que torna o livro interessante é o que é presente no dia-a-dia: a curiosidade e a rede de moldes que acabam por a transformar arte em vida.
A história, o enredo, os personagens, a distração ou a assimilação?
Hum. Tudo pode ser deixado de lado, ou transparecer todos os aflitos pensamentos dentro do momentâneo livro.
Aquilo que te aflinge, que não te deixa concentrar, que deixa por um momento quase mesmo feliz.
As estórias na maioria das vezes rodam entre si e acabam por se encaixar em uma rede de estruturas, que tratam em suma, da mesma coisa. O ser humano. Tão superficial e complexo, o ser humano acaba sendo comandado por impulsos ou por emoções recalcadas. Aí é que a coisa começa a caminhar, desencaminhando de vez.
A assimilação própria do ser humano transporta pro livro o recalque e o estímulo, o que muitas vezes oferece o refúgio da realidade, o escape que tanto se procura e/ou a construção da realidade quista. Um molde (im)perfeito. O que torna o livro interessante é o que é presente no dia-a-dia: a curiosidade e a rede de moldes que acabam por a transformar arte em vida.
Sunday, May 03, 2009
tears in hell
mais do que deveria
ela cai e você nem sente
quando vê
já está em seu peito
o caminho foi longo até chegar lá
e dói quando escorre
mais ainda quando cai
um vômito de sentimentos
o calafrio vai até seus dedos
não há nada a fazer
nada, sempre vai acontecer
comigo ou com você
falta ar
mas ela insiste em descer
maldita
pára.
é dor
a gente não pensa
e ela vem
ela sempre vem
e não quer parar
uma hora cessa
e quando estiver só
ela só correrá.
Monday, April 27, 2009
Vaso de flores
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